O PRAZER DA ESCRITA
Atualizado: 12 de mar.
Escrever bem não se resume apenas a não dar erros ortográficos.
O PRAZER DA ESCRITA
Escrever é algo que sempre me deu bastante prazer. Criar estórias na minha mente e estruturá-las no papel, dar vida às personagens que nelas entram, cujas acções e pensamentos acabam por nos ensinar sempre alguma coisa. O sonho de publicar um livro vive aceso dentro de mim, há anos, iluminando diariamente a minha criatividade que se manifesta nos vários parágrafos que vou escrevendo aqui e ali. Manuscritos inacabados que ganham pó nas prateleiras, esperando que alguém os leia...
Sei que esse dia vai chegar. Gosto de pensar assim, para manter vivo um sonho que me faz querer aprender mais, com aqueles que partilham do mesmo gosto que eu.
Há uns meses, inscrevi-me num mini-curso gratuito de escrita, todo ele online, algo que nunca tinha feito. O evento teve a duração de uma semana, mas foi tão intenso e emocionante que me levou a querer continuar, até porque já estava na altura de investir em mim. Decidi mergulhar de cabeça neste mundo das palavras, essas mesmas que dão vida aos romances, contos e novelas que tanto amo ler. Foram cinco meses fabulosos, uma das melhores experiências vividas até agora, com um acompanhamento de excelência.
A grandiosidade desta arte com séculos de existência, conduz-nos a um complexo mundo de critérios, regras e fórmulas que devem ser cumpridas, se quisermos construir algo que faça o leitor desejar virar a página. É interessante e atrevo-me mesmo a dizer extraordinário vermos o quanto evoluímos, quando conhecemos a fundo esses tópicos fulcrais e os começamos a aplicar nos textos que criamos. E eu ganhei muito com este curso, aprendi com pessoas experientes na área como movimentar o esqueleto da nossa história, aprendi com escritores conceituados como James McSill, Lídia Borges, Raul Minh'Alma entre outros, a construir as personagens que idealizamos, a importância de as conhecermos a fundo antes de as colocar em ação. Agora que penso nisso, acho que nunca me sentei num café a conversar com nenhuma delas, e neste curso tive de o fazer. Antes de as pôr a falar soube tudo sobre cada uma, desde a infância até à idade adulta. Conhecia -as de tal maneira, que sabia exatamente o que pensavam quando interagiam nas linhas dos meus textos. Devo esta minha aprendizagem à formadora Analita Alves dos Santos e à sua incansável equipa, que se dedica de corpo e alma a cada projeto que realiza. Um enorme OBRIGADA a todos.
Saudações Literárias
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